segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Boas Vindas...


Quem tem alma de galpão conserva a pureza dentro de sí, nesse galpão da alma se guarda toda beleza de tudo que vivenciamos, quando andamos por aí, onde também guardamos o amor pela querência de onde viemos, aquela do ranchito no interior onde se forjou nossa essência, onde guardamos a saudade dos corredores de outros pagos, onde um dia estradeamos com tenência e ganas de aprender.
Então será nesse galpão virtual, (que nessa ocasião comparemos a outro galpão, seja aquele de pau-a-pique, ou o da alma) que manifestaremos nossos anseios, recuerdos, esperanças, pensamentos, retovos, incertezas, ilusões, opiniões e talvez críticas construtivas claro, (quem não tem??), enfim todas essas coisas que sente quem tem alma, simples, qual um galpão.
*E de lambuja deixo trechos de duas músicas das quais gosto muito :
“Se cada homem traz um rio dentro de sí, tem o dever de cultivar seu próprio leito, pois no espelho das águas dos nossos rios, só se reflete aquilo que temos feito”
(Extraído da música “O homem e o rio” de Zeca Alves e Volmir Coelho)

“Rincão da alma é um galpão onde se guarda o que é raro, o inestimável mais caro, alem do sim e do não, cada um faz seu rincão de sonho ou ponta de faca uns no bolso da guaiaca e outros no coração”
(Extraído da música “Rincão da Alma” de Rodrigo Bauer e Marcelo Oliveira)


Gracias e boas vindas aos amigos e colaboradores que daqui pra frente freqüentarão esse blog, já que não podemos nos sentar num galpão de pau a pique antigo com aquele aconchego fraterno de galpão de estância, onde no meu ponto de vista, é um altar de palestras de campo e filosofias quando nos sentamos de “oreia murcha e muy atento” para ouvirmos os mais velhos que por certo são sábios! Vamos aqui, nos “reunir” e debater nossas idéias e crenças a respeito da cultura. Pois aqui será nosso galpão já que o destino não nos permite estarmos juntos na mesma comunhão debatendo sobre os valores importantes do nosso povo e outras “cositas” como disse o amigo Fernando Araújo cada um faz seu mate na frente do seu computador a vamos proseando.
Muitos de nós temos vontade de estar naquele velho galpão, mas a mim não “hay” disponibilidade de tempo pra saciar essa sede de querência terrunha, pois estou “arranchado entre paredes de cimento” na busca de um diploma e outros sonhos, pra um dia “voltar pra querência lugar onde fui parido (...)”.


Leonardo Gadea

2 comentários:

  1. Muito bonito o que vocês escreveram aí nas boas-vindas, e na descrição sobre "o que é um galpão"!

    Não me criei nessas situações, mas entre paredes de cimento, como disse o Gadea, e mesmo assim, cada vez que conheço mais essa riqueza do nosso lindo estado, mais me apaixono, e mais me dá vontade de vivenciar esses momentos, esses lugares!

    Façamos o que disse O Leonardo, debater nossa idéias e crenças sobre a cultura, e que façamos desse meio de comunicação um lugar agradável de encontro de amigos, como disse o Trajano, que acolhe a todos que seguem esse mesmo ideal...

    "Mas pra mim que defendo na altura, a gaúcha cultura é de enorme valor!"

    besos

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  2. MAs que momento, Gracias Iris...é nós...

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