terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Nativismo parece ganhar espaço em Santa Maria!

Talvez por Santa Maria ser uma grande cidade universitária, é visível a diversidade de traços, origens, culturas e gostos que são encontrados em suas ruas, sacadas e casas noturnas.

Entre estas culturas e estes gostos, o meio nativista, tanto da música quanto da cultura, andou vagando sem possuir o espaço que devidamente merece, pois eram praticamente inexistentes os eventos produzidos para esse público... Público esse muito fiel, que se identifica de uma maneira única com este universo e que sem esforço venceria qualquer distância a fim de apreciar algo terrunho, que muitas vezes através de um verso, de um arranjo ou de uma interpretação, o aproxime mais de sua terra, que ficou à distância quando veio pra Santa Maria rumando em busca de sonhos e de uma formação profissional.

Hoje parece que esse espaço que foi tão negligenciado, esta sendo ocupado por um pub que abriu a poucas semanas. Rodeio Pub “O pub da nossa cultura” esta abrindo portas em Santa Maria para o público que aprecia a música terrunha do nosso estado, já foram feitos alguns shows, entre eles Miguel Brasil e Cassiano Mendes, e promete mais agora pro início de novembro.O pub encontra-se na Rua General Neto, em frente à saída secundária do Mercado Rede Vivo (antiga rodoviária).

Vamos ver que tal é esse novo pub que abre espaço para o nativismo em Santa Maria. E assim que tivermos mais informações sobre ele e sobre agenda de shows, repassaremos via blog.

Abraços...
Trajano “Gordo” Jacques e Rafael “Seco” Machado

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Benefícios da bebida típica mais ingerida pela população Sul Riograndense!

O Chimarrão, uma bebida típica do estado do Rio Grande do Sul, feito de erva-mate com o nome científico de Ílex-paraguariensis, tem origem indígena e na época do seu surgimento por volta de 4.000 anos atrás, era usada como remédio nas tríbos indígenas, principalmente dos guaranis, pois aliviava os sintomas de mal-estar no aparelho digestivo, causado pelo consumo de carne em excesso daquele povo.

Hoje em dia é um dos símbolos de hospitalidade do nosso estado, tanto que é comum passar pelo calçadão nos finais de tarde, e avistarmos grupos de amigos apreciando essa bebida tão presente hoje em nossas vidas, encontramos também nos locais de trabalho, as vezes até mesmo em reuniões de negócios.
Por ser esse símbolo de hospitalidade o chimarrão tem em si o poder de aproximação entre as pessoas que o sorvem durante uma conversa, transparece uma impressão de boas vindas, quando alcançado a quem chega!

É importante sabermos que a erva-mate tambem é um ótimo estimulante físico e mental, O chimarrão, segundo institutos de pesquisas internacionais, é um tônico estimulante do coração e do sistema nervoso: elimina os estados depressivos, conferindo ao músculo maior capacidade de resistência à fadiga, sem causar efeitos colaterais. Após estudos realizados sobre os efeitos fisiológicos exercidos pela erva-mate concluíram: O emprego da infusão aumenta as forças musculares, desenvolve as faculdades mentais, tonifica o sistema nervoso, regulariza e regenera as funções do coração e respiração, facilita a digestão e determina uma sensação de bem estar e vigor no organismo, sem acarretar depressões ou qualquer efeito colateral no organismo, como a insônia, palpitações ou agitações nervosas provocadas por outras bebidas similares, permite como bom alimento (natural) que sejam suportadas as fadigas e a fome. As análises feitas com as folhas de erva-mate mostram que esta planta possui vitaminas, aparecendo em maior escala as do complexo B; possui também cálcio, magnésio, sódio, ferro e flúor, minerais indispensáveis à vida.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Boas Vindas...


Quem tem alma de galpão conserva a pureza dentro de sí, nesse galpão da alma se guarda toda beleza de tudo que vivenciamos, quando andamos por aí, onde também guardamos o amor pela querência de onde viemos, aquela do ranchito no interior onde se forjou nossa essência, onde guardamos a saudade dos corredores de outros pagos, onde um dia estradeamos com tenência e ganas de aprender.
Então será nesse galpão virtual, (que nessa ocasião comparemos a outro galpão, seja aquele de pau-a-pique, ou o da alma) que manifestaremos nossos anseios, recuerdos, esperanças, pensamentos, retovos, incertezas, ilusões, opiniões e talvez críticas construtivas claro, (quem não tem??), enfim todas essas coisas que sente quem tem alma, simples, qual um galpão.
*E de lambuja deixo trechos de duas músicas das quais gosto muito :
“Se cada homem traz um rio dentro de sí, tem o dever de cultivar seu próprio leito, pois no espelho das águas dos nossos rios, só se reflete aquilo que temos feito”
(Extraído da música “O homem e o rio” de Zeca Alves e Volmir Coelho)

“Rincão da alma é um galpão onde se guarda o que é raro, o inestimável mais caro, alem do sim e do não, cada um faz seu rincão de sonho ou ponta de faca uns no bolso da guaiaca e outros no coração”
(Extraído da música “Rincão da Alma” de Rodrigo Bauer e Marcelo Oliveira)


Gracias e boas vindas aos amigos e colaboradores que daqui pra frente freqüentarão esse blog, já que não podemos nos sentar num galpão de pau a pique antigo com aquele aconchego fraterno de galpão de estância, onde no meu ponto de vista, é um altar de palestras de campo e filosofias quando nos sentamos de “oreia murcha e muy atento” para ouvirmos os mais velhos que por certo são sábios! Vamos aqui, nos “reunir” e debater nossas idéias e crenças a respeito da cultura. Pois aqui será nosso galpão já que o destino não nos permite estarmos juntos na mesma comunhão debatendo sobre os valores importantes do nosso povo e outras “cositas” como disse o amigo Fernando Araújo cada um faz seu mate na frente do seu computador a vamos proseando.
Muitos de nós temos vontade de estar naquele velho galpão, mas a mim não “hay” disponibilidade de tempo pra saciar essa sede de querência terrunha, pois estou “arranchado entre paredes de cimento” na busca de um diploma e outros sonhos, pra um dia “voltar pra querência lugar onde fui parido (...)”.


Leonardo Gadea